O que as pessoas não sabem

Destacado

ATUALIZANDO OS DADOS EM 2020…. 2 ANOS E MUITO COISA PARA CONTAR! 

  • Tenho 30 anos e estou em um relacionamento sério.
  • Tive apenas 3 namorados na época de adolescente que não duraram mais de 2 meses.
  • Não tenho experiência nenhuma quando o assunto é relacionamento. (Esse fato ainda continua)
  • Sim tenho 28 e nunca tive uma relação sexual. (A primeira foi aos 29)
  • Sou extremamente tímida. (Continuo, embora disfarce bem)
  • Não estou acostumada a elogios (Continuo sem me acostumar)
  • Sofri bullying na escola que deixou marcas profundas na minha personalidade. (Hoje graças a Deus superadas)
  • Uso do personagem Nathy Pinky para tentar vencer a timidez e poder viver em sociedade. (Tenho orgulho do Nathy Pinky, mas hoje poucos se lembram dele)
  • Quando criança fui super protegida pelos meus pais o que favoreceu a baixa auto estima e falta de confiança. (Trabalho nisso com terapia)
  • Em certas ocasiões fiquei constrangida por ser a única que não tinha os pais presentes em atividades da escola.
  • Senti por diversas vezes que não era amada por minha mãe.
  • Sempre fui rebaixada ou ridicularizada na frente de outras pessoas.
  • Nunca me preocupei com minha aparência pois sempre me senti rejeitada.
  • Nunca fizeram com que eu me sentisse bonita.
  • Sempre fui tratada como uma pessoa estranha.
  • Fui rejeitada tantas vezes que já desisti de tentar ser feliz.
  • Já tive pensamentos suicidas quando adolescente
  • Já cometi auto mutilação na tentativa de tirar a dor que sentia e transformá lá em física.
  • Fui obrigada a me tratar com psicólogo para tratar meu acesso de raiva quando na verdade eu me sentia sozinha e abandonada.
  • Nunca fui ou serei bonita. (Ainda estou na fase de aceitação do meu novo corpo)
  • Já duvidaram da minha opção sexual somente por ser diferente.
  • Fiz a bariátrica porque não aguentava mais ser chamada de gorda
  • Contínuo me achando a gorda rejeitada (Hoje sou a magra que não se valoriza)
  • Não vejo perspectivas minhas para o futuro (Hoje tenho objetivos definidos e perspectivas para os próximos anos)
  • Foco somente no trabalho para não me machucar mais. (De fato descobri que o trabalho é algo que de fato me faz muito feliz e realizada)
  • Não quero ter filhos nesse mundo cheio de maldade. (Hoje tenho certeza de que filhos não são uma prioridade para mim)
  • A separação dos meus pais me deixou revoltada e irritada. (Pois desconstruiu a ideia que eu tinha do felizes para sempre)

De tudo o que eu já passei não pensei que esses últimos anos seriam tão difíceis e tão reveladores. Quero viver minha vida solitária, sem dor e sofrimento, sem humilhação e rejeição. Me desculpem todos que gostam de mim , mas já deu. (Perceber que é possível viver feliz e pleno sozinho também foi algo surpreendente. Apesar de estar a quase dois anos em um relacionamento, posso ver o quanto eu era feliz e o quanto a vida era mais intensa, criativa e plena quando eu era solteira.)

Diário de uma Coronga – Parte 1

Dentro dessa pandemia meu maior pavor era pegar essa maldição do COVID, ficava pensando o que um pessoa com bariátrica, que precisa repor vitaminas, que já não seguia muito bem as orientações médicas ficaria. Será que seria grave, assintomática ou moderado.

Apesar dos cuidados que tive, 1 descuido básico me resultou num lindo SWAB positivo nesta tarde. Na hora a sensação é de raiva, depois a gente cai na real e bate o medo, incerteza e até tristeza. Agora não tem jeito, já era…. sou uma coronga.

Apesar do resultado positivo quero compartilhar com vocês dados interessantes sobre como tenho passado e até o final do tratamento vou publicando a evolução da doença no meu corpo.

Os primeiros sintomas vieram na quinta feira, dois dias após o contato com uma pessoa que estava infectada. Não senti nada demais, apenas uma sensação como se fosse uma crise alérgica. Coriza, espirros, uma leve ardência na garganta e pigarro.

Na sexta os sintomas se intensificaram como se fosse uma alergia mais forte, uma leve tosse, como achei que era alergia estava tomando anti inflamatório e anti alérgico.

No Sábado acordei com um pouco de febre nada demais, tomei dipirona e logo já estava bem. A coriza estava mais forte e estava bem fanha mas tirando isso nada fora do normal. Realmente acreditei que era uma crise alérgica causada por um insenso que foi aceso na quinta em casa.

No Domingo acordei bem, a tosse tinha diminuído, a coriza também. Estava com o nariz tapado mas bem melhor que nos dias anteriores. Não tinha nenhum outro sintoma.

Na segunda continuei com o nariz tapado, mas estava bem, sem nenhum outro sintoma, exceto um cansaço e um sono terrível. Tive uma leve dor de cabeça mas nem precisei tomar remédio.

Hoje terça feira tive um pouco de dor de cabeça mas atribui a outros problemas a coriza agora bem mais suave mas persistia. Mas meu companheiro não acordou bem, estava com muita dor no corpo, febre, coriza, mal estar e foi uma luta para convencer ele a ir na Farmácia fazer o teste. Ele fez e para minha surpresa deu positivo, naquela hora eu já sabia que se fizesse o teste o meu também daria positivo. Mas bati o pé e dei uma de negacionista. Fui com ele no sentinela para ele passar no médico e pegar o protocolo de medicamentos. Lá fui convencida, mentira, obrigada mesma a voltar na Farmácia pra fazer o exame. Enquanto ele ficou no sentinela, eu fui fazer o exame e claro, como já era de se esperar deu positivo. O problema é que na hora que eu fiz a testagem os atendimentos dos sentinelas já estavam se encerrando e eu tenho que aguardar até amanhã para passar no médico.

Mas vamos ao que interessa, os sintomas de hoje. Agora eu estou com uma leve dor de cabeça que vai e volta, mas nada forte, acabei de perceber que tudo está com gosto extremamente salgado e o doce tem gosto de adocicado mas não sinto exatamente o sabor. Estou com cansaço ao ponto de se eu encostar eu durmo profundo mesmo. Agora começou a dar uma leve dor no corpo e indisposição. Tirando isso a coriza leve persiste, mas graças a Deus sem tosse, febre ou falta de ar.

Amanhã eu volto para os próximos capítulos da Coronga…

Introdução ao Paganismo Nórdico

Via Heathenry & Liberdade

Introdução

Heathenry (Paganismo Germânico)

Heathenry, que pode ser traduzido em português como “paganismo germânico” é um termo usado para descrever as práticas religiosas de dois grupos principais de pessoas, um histórico e um moderno.

Os pagãos germânicos originais eram os povos pré-cristãos do norte europeu que viveram há mil ou mais anos nas terras em torno do que agora é chamado Mar do Norte. Estes incluíram os povos da Inglaterra anglo-saxã, da Escandinávia, da Alemanha, da Frisia (Friesland), e tardiamente também da Islândia.

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Áreas principais que historicamente abrigaram populações de cultura, idioma e religião germânicas.

Os grupos pagãos germânicos modernos, também chamados de heathens, em todo o mundo estão revivendo essas velhas práticas e chamam suas religiões por vários nomes, incluindo Ásatrú, Tradição do Norte, Odinismo, Forn Sed, Reconstrucionismo Pagão Germânico ou, simplesmente, Heathenry. É válido destacar que esses termos não são aleatórios e intercambiáveis, representando na verdade diversos movimentos com ideias e propósitos diferentes, que têm em comum o antigo paganismo dos povos germânicos como fonte, e dificilmente muito mais do que isso. Na Islândia, que não se converteu ao cristianismo até o século XI, o Heathenry voltou a se tornar uma religião oficial (nacionalmente reconhecida), bem como na Suécia e Dinamarca.

Os heathens trabalham para construir relacionamentos saudáveis com deuses e deusas, antepassados, espíritos da terra e outros em suas comunidades, tanto por meio de ritos sagrados como por meio de suas ações diárias.

Fontes

Existem fontes literárias que nos dizem como o Heathenry foi praticado antes do advento do cristianismo. As principais fontes incluem as Eddas e Sagas da Islândia medieval, a poesia anglo-saxônica, as obras do monge inglês do século VIII, São Beda, e a “Germânia” pelo historiador romano Tácito. Nenhuma delas possui caráter autoritativo, como uma Bíblia ou texto canônico, todavia.

Embora a maioria delas tenha sido escrita nos tempos cristãos, essas fontes registram as crenças e práticas religiosas de uma cultura que existia antes do cristianismo chegar ao norte da Europa. A evidência arqueológica continua a ser descoberta que apoia esta imagem da religião pagã obtida a partir de literatura clássica e medieval.

Existem ainda diversos estudiosos contemporâneos que analisam esses textos antigos e ajudam a clarificar o que de fato era essa religião, até quanto possível, fazendo crítica das fontes, destacando o que pode ser influência cristã e tardia, tais como Hilda Roderick Ellis, Gabriel Turville-Petre, Terry Gunnell, John Lindow, dentre vários outros, além do brasileiro Johnni Langer e seu núcleo de estudos (NEVE).

Outros autores, restritos à religião e com menos reconhecimento acadêmico são bastante influentes, embora suas obras nem sempre possam ser verificadas historicamente.

Paralelamente às fontes históricas, os modernos Heathens experimentam a sua própria experiência pessoal, a compreensão de sua religião vivida hoje, e seu próprio relacionamento com seus ancestrais, deuses e vaetts da casa e da terra.

Deuses e outros seres

O Heathenry, como todas as antigas religiões pagãs europeias, é politeísta e reconhece um grande número de deuses e outras entidades espirituais. Embora os deuses pagãos sejam mais conhecidos pela mitologia nórdica (e muitas vezes chamados por versões anglicizadas de seus nomes em nórdico antigo), eles foram homenageados por muitos povos fora da Escandinávia. Por exemplo, o deus conhecido pelas primeiras tribos germânicas como *Wodanaz (o asterisco indica que o nome foi reconstruído por comparação, e não atestado em forma escrita) tornou-se Óðinn no nórdico antigo, Wóden em inglês antigo (anglo-saxão) e em saxão antigo, Wuotan no alto-alemão antigo, o qual é divindade chamada de Odin na atualidade. Alguns dos mais conhecidos deuses heathens estão consagrados nos dias da semana em países que falam idiomas germânicos. Tuesday (terça-feira) é nomeado após Tiw (Týr), Wednesday (quarta-feira) após Wóden (Odin), Thursday (quinta-feira) após Thunor (Thor) e Friday (sexta-feira) após a deusa Frige (Frigg-Freyja).

Além dos “deuses maiores” mais conhecidos, os nomes de vários deuses locais ou tribais são conhecidos através da literatura medieval, genealogias, inscrições rúnicas e pedras votivas, tais como Seaxnéat, Gautr, Francus, Baduhenna e o culto celto-germânico das matronae. A maioria dos heathens escolheu honrar ativamente um subconjunto de deuses com quem desenvolveram relacionamentos pessoais, embora as oferendas também sejam muitas vezes feitas “a todos os deuses e deusas”. Os pagãos se relacionam com seus deuses como personalidades complexas as quais cada uma tem muitos atributos e talentos diferentes. Por exemplo, enquanto que Thor é popularmente conhecido fora dos círculos pagãos como o poderoso Deus do Trovão, na poesia das Eddas, ele é chamado por nomes como Pensador Profundo, Aquele que Deseja Bem aos Homens e Thor Consagrador, revelando um lado mais gentil para sua natureza.

Além dos deuses, os heathens reconhecem e se relacionam com uma grande variedade de seres espirituais ou ‘vaetts’. Estes incluem as Norns – que são três entidades femininas que tecem a teia da wyrd – e as Dísir – que são espíritos ancestrais femininos ligados a uma tribo, família ou indivíduo. Heathens também relacioname-se com o “povo escondido”, como elfos, brownies, anões e etins (gigantes e outras pessoas não tão agradáveis). Eles interagem com os vaetts da casa que vivem em seus lares e os vaettir da terra que ocupam características da paisagem, como árvores, pedras, córregos, montanhas, florestas ou campos. Ter um relacionamento com os vaetts da terra é uma característica importante da religião heathen, e os rituais pagãos ao ar livre não serão realizados até que a permissão desses vaetts da terra seja procurada e obtida.

Outra característica da religião heathen é o respeito dado aos antepassados em geral. Estes podem ser os antepassados literais de uma pessoa, seus avós, tios, pais, etc., ou podem ser pessoas agora mortas que as inspiraram de alguma maneira, tais como heróis lendários ou pessoas que fizeram feitos admirados durante a vida. A esses antepassados podem ser feitos altares no lar com suas fotos e pertences, deixadas oferendas do que eles gostavam em vida, seus atos podem ser cantados em reuniões e outras mídias atuais, e seu culto não tem menos importância que o dos deuses ou vaetts.

Os deuses nórdicos na história

Carolyne Larrington, tutora em inglês medieval no St. John’s College, Oxford; Heather O’Donoghue, Vigfusson Rausing, leitor de literatura islandesa antiga no Departamento de inglês da Universidade de Oxford e John Hines, professor de arqueologia da Universidade de Cardiff, discutem o papel da teologia e dos deuses na vida cotidiana dos nórdicos da era viking.

Estrutura

Não existem autoridades centrais no Heathenry e nenhuma organização única à qual todos os heathens pertencem, embora existam organizações nacionais e internacionais criadas para facilitar a ligação em rede entre Heathens. Não há um sacerdócio amplamente reconhecido, embora às vezes os indivíduos possam ser reconhecidos como godhis e gydhjas (sacerdotes e sacerdotisas) dentro de suas próprias comunidades.

Muitos heathens pertencem a pequenos grupos constituídos por amigos e membros da família Heathen. Esses grupos às vezes são chamados de “lares” (hearths) ou “kindreds” e se reúnem para rituais religiosos nas casas dos membros ou em espaços ao ar livre. Alguns hearths e famílias têm líderes reconhecidos. Outros são inteiramente igualitários.

Ritos, festivais e práticas

Ritos e celebrações caseiros

A base da religião pagã é o culto do lar ou hearth. Em torno do fogo os humanos viveram a maior parte da sua história e ainda hoje ele é de função essencial na vida cotidiana. A lareira era um espaço sagrado, por propiciar a preparação da alimentação, proteção do frio, e espaço para reunião social. Em torno da lareira também ocorriam diversos ritos do lar, centrados nos deuses cultuados internamente pela família. Hoje muitas casas não possuem lareira, mas os heathens sempre que possível valorizam a manutenção de uma chama acesa ritualmente junto ao fogão onde ela foi acesa, onde podem deixar as ofertas para o vaett da casa e vaetts bem-vindos.

As ofertas também podem ser deixadas em um espaço no quintal ou terreiro ou ainda em locais com árvores como parques, e em geral consistem alimentos e bebidas, algo que se desfaça facilmente e não gere poluição.

As ofertas são uma forma de agradecer cotidianamente ao vaett do lar, deuses familiares, ancestrais, vaetts da terra que rodeiam a comunidade humana, pelo auxílio que eles dão ou uma forma de evitar problemas com esses seres. Consiste na forma mais básica de engajamento espiritual de um heathen ou hearth com esses seres que os heathens acreditam influenciar a vida humana cotidianamente, pra bem ou pro mal, a depender da forma como são tratados.

Ritos e celebrações públicos

Os principais ritos celebrados publicamente no Heathenry são chamados de blot e symbel. Grupos e indivíduos pagãos realizam festas e celebrações baseadas em torno do blot e symbel em ritos de passagem (como casamentos ou nomes de bebês), festivais sazonais, juramentos, ritos em homenagem a um deus ou deuses em particular e ritos de necessidade (em que deuses são solicitados para ajuda).

Um blot foi originalmente o sacrifício ritual de um animal para um ou mais deuses, elfos ou ancestrais. Uma festa seguiu depois em que a carne foi compartilhada entre os participantes. Blots foram realizados para honrar os deuses ou para ganhar seu favor para fins específicos como paz, vitória ou bom tempo de navegação.

Um blot moderno geralmente centra-se na oferta de comida ou bebida (comumente hidromel) aos ancestrais, vaetts ou deuses e tende a ser seguido por uma festa. Pode ser um rito simples ou um mais elaborado dependendo da finalidade do blot e do número de participantes. Em um blot interno onde a comida é oferecida, é comum colocar um lugar para o deus, ancestral ou elfo na mesa. Em um blot externo, as ofertas são muitas vezes jogadas no fogo. Sacríficios animais podem ocorrer dependendo da comunidade, mas a maioria dos grupos baniu essas práticas.

Symbel é uma cerimônia ritual de beber em que um ou mais chifres de beber ou outro tipo de copo ou taça são preenchidos com hidromel (ou outra bebida apropriada) e usados para brindar, fazer discursos ou juramentos. É comum que os Heathens modernos passem o(s) chifre(s) adiante para todos os que participam depois que o líquido é abençoado. A primeira rodada de bebida pode ser para os deuses, a segunda rodada para vaetts ou antepassados, e a terceira rodada pode ser para qualquer outra coisa que os Heathens reunidos desejem brindar. Pode haver muitas rodadas mais, ou o symbel pode parar depois de um número designado. Uma libação separada (oferta de bebida) pode ser dada aos deuses, aos vaetts da terra ou ao vaett do lar, ou alguns dos conteúdos do chifre podem ser derramados como uma oferta para eles.

Além de grandes ofertas aos deuses ou elfos, os heathens gostam de deixar presentes para seu povo escondido doméstico: os vaetts que vivem em seu jardim e casa. Para este propósito, muitos heathens mantêm uma tigela especial para deixar ofertas na casa de bolos e cerveja, ou podem deixar comida ou bebida em um pequeno altar de jardim ou perto dele.

Festivais

Diferentes comunidades e indivíduos heathens celebram diferentes ciclos de festivais sazonais com base em suas afiliações culturais, tradições locais e relacionamentos com deuses particulares. Não existe um calendário fixo das datas dos festivais heathens. Os três festivais heathens mais comumente celebrados são Noites de Inverno – geralmente celebrado em abril, Yule – um festival de doze dias que começa em torno do tempo do solstício de inverno e um festival para a deusa anglo-saxônica Eostre na primavera. As datas das comemorações são diferentes no hemisfério sul e no norte, uma vez que os eventos astronômicos e sazonais acontecem de maneira invertida.

Magia e visão do futuro

A magia e a vidência do futuro foram praticadas por alguns indivíduos dentro das antigas culturas heathens, e este também é o caso da comunidade heathen de hoje.

Algumas práticas mágicas do norte da Europa, revividas por Heathens, incluem a gravação de runas em talismãs e o canto de feitiços chamado galdor. Alguns Heathens também estão redescobrindo as práticas similares ao xamanismo do norte da Europa conhecidas como seidh. Em um ritual chamado ‘seidh oracular’, uma vidente ou adivinhadora responde perguntas ou dá conselhos aos participantes. Muitos Heathens modernos também praticam adivinhação rúnica, embora ela seja algo inventado na década de 80.

Embora a magia fosse parte da antiga cultura pagã, não fazia parte dos rituais religiosos do blot e do symbel. Portanto, não é visto como uma parte intrínseca da religião. Embora todos os heathens compartilhem uma crença na capacidade dos deuses de promulgar mudanças no mundo, nem todos acreditam na habilidade dos magos de fazê-lo. Em todo o caso, mesmo as divindades não são onipotentes e oniscientes, estando submetidas aos desígnios da wyrd.

Ética, crenças e outros caminhos

Wyrd

Um dos conceitos centrais no Heathenry é a wyrd, a teia que conecta tudo no universo ao longo do espaço e do tempo. Os heathens acreditam que todas as suas ações podem ter consequências de longo alcance através da teia da wyrd. Eles entendem quem eles são, onde estão e o que estão fazendo hoje é dependente das ações que eles e outros tomaram no passado, e que todas as escolhas que eles fazem no presente se baseiam nas que eles fizeram anteriormente.

Com uma compreensão de wyrd vem uma grande responsabilidade. Se sabemos que todas as ações que tomamos (ou não conseguimos tomar) terão implicações para nossas próprias escolhas futuras e para as futuras escolhas dos outros, temos a obrigação ética de pensar cuidadosamente sobre as possíveis consequências de tudo o que fazemos. Assim, uma das principais éticas do Heathenry é a de assumir a responsabilidade pelas próprias ações, sumarizada no ditado “nós somos os nossos atos”.

Fridh, valores e círculos tribais

Outra ideia central do Heathenry é a fridh, a manutenção da paz e da amizade dentro de um grupo social. Fridh é um laço que existe entre parentes de sangue ou juramentados, como um acordo de mútua proteção, irmandade sob toda e qualquer condição. As obrigações para com amigos, parentes e comunidades são levadas a sério pelos heathens.

A fridh cria dois grupos distintos: um, o innangardh, “círculo interno”, que compreende as pessoas com as quais um heathen tem laços de fridh, e o útangardh, o mundo externo que não está sob o laço de fridh e portanto não compartilha mesmos ritos, valores e costumes que o innangardh, e portanto não pertence às preocupações imediatas do heathen. Assim, uma fraternidade universal baseada na religião, como vista no cristianismo, não é uma ideia heathen.

Como muitos povos que vivem distantes em um clima severo, os heathens pré-cristãos colocam grande ênfase na hospitalidade, e isso ainda é valorizado pelos modernos Heathens. Um conceito relacionado é o ciclo de presentes, embora tanto a doação de presentes como a hospitalidade sejam limitadas pela reciprocidade, um princípio que os heathens consideram extremamente importante.

Através dos presentes, da manutenção da fridh e de atos valorosos os heathens conseguem reputação e maegen, que é uma força pessoal, tanto mágica quanto política, a qual altera a sorte pessoal e grupal. A sorte em si é vista como uma característica nada aleatória, mas inata, e essencial para todo e qualquer humano.

Como colocam muito valor na personalidade coletiva em vez da individual, a honra heathen é baseada na manutenção da fridh, em qualquer caso. Nos tempos antigos, para manter a honra era necessário que nenhum ato permanecesse impune, pois ferir um membro do grupo era um injúria para todos, o que podia acarretar longos feudos de sangue, os quais, todavia, podiam ser resolvidos com um wergild, uma espécie de compensação financeira por algum ato prejudicial, evitando assim o derramamento de sangue.

Nos dias atuais feudos de sangue não acontecem mais, mas a honra continua tendo o mesmo sentido, enquanto virtude coletiva e que implica na proteção e ajuda-mútua dentro de um grupo, para  a manutenção da fridh.

A linguagem simples, a honestidade e a franqueza também são importantes para os pagãos. Isso pode ser visto como parte de um sistema de valores baseado no valor pessoal, que evita engano e desonestidade para os membros do grupo social. Assim, os Heathens atribuem grande valor ao dar a palavra, e qualquer forma de juramento é levada extremamente a sério. Isso muitas vezes significa que heathens não assinariam seus nomes em algo, a menos que eles possam concordar com isso em letra e espírito.

Théaw é o nome que se dá ao conjunto de valores éticos, costumes religiosos e visão de mundo de um determinado innangardh. Cada grupo tem o seu théaw, embora entre os heathens eles sejam assemelhados e compartilhem vários pontos em comum. O théaw representa o conjunto de metas éticas, ações e comportamento esperado, bem como normas sociais e religiosas.

Espírito e vida após a morte

O Heathenry está focado na vida correta no aqui e agora e não coloca tanta ênfase na vida após a morte quanto outras religiões. Enquanto Valhalla – o salão de Odin – é popularmente visto como o equivalente nórdico ao céu, isso é um equívoco. De acordo com a mitologia registrada nas Eddas, Valhalla é apenas para guerreiros que morrem em batalha. Além disso, a metade desses guerreiros assassinados em batalha vão ao salão de Freyja e só então a metade final para o salão de Odin. Aqueles que se afogam no mar vão para o salão da deusa Ran. As pessoas que morrem de causas naturais vão para o salão da deusa Hel.

A maioria dos Heathens de hoje vê Hel como um lugar neutro onde eles serão reunidos com seus ancestrais, muito possivelmente sendo equivalente ao próprio solo onde os mortos são depositados, sendo esse o destino mais provável da maioria dos mortos.

As fontes não permitem uma reconstrução completa das visões escandinavas e anglo-saxãs pré-cristãs da alma. A ideia básica é que, diferente do cristianismo, não existia um conceito de alma unificado, mas composto de vários espíritos e seres quase que independentes entre si. Um conceito, no entanto, que ainda é mantido em histórias populares, é o da seguidora ou fylgia, a qual possuía uma forma animal. A fylgia foi pensada como sendo uma parte da pessoa que pode ser contatada durante a vida, mas que não seria fisicamente vista até pouco antes da morte. Ver a própria fylgia foi, de fato, um sinal do fim da própria vida.

Além disso havia a aettarfylgia, uma ancestral feminina que se ligava a um humano quando este nascia e o acompanhava até o fim de sua vida. O poder pessoal podia ser aumentado quanto mais aettarfylgias cada pessoa tivesse.

Hugr e munr seriam respectivamente memória e pensamento, e o próprio corpo material era também visto como parte da alma heathen.

Não existem relatos seguros sobre reencarnação, e não há nada que aponte para qualquer forma de evolução espiritual com vidas sucessivas através das fontes antigas. Alguns heathens modernos acreditam na continuação de parte (uma vez que a alma não era unificada) de uma pessoa através da reencarnação, enquanto outros não.

Heathenry e outras espiritualidades pagãs

Heathenry é uma religião viva baseada em fontes literárias, acadêmicas e arqueológicas para as práticas religiosas de uma cultura particular pré-cristã e estendida pelas relações dos pagãos modernos com seus ancestrais, deuses e espíritos locais além da comunidade humana ou innangardh ao seu redor. Difere da Wicca e de outros caminhos pagãos não reconstrucionistas do século XXI de vários modos. Talvez a principal diferença seja que os pagãos são “politeístas rigorosos”: eles honram um grande número de deuses individuais, deusas e outros seres espirituais que vêem como existentes independentemente dos humanos, embora comumente os vejam como manifestação consciente de eventos e elementos naturais, em harmonia com uma visão animista. E em comum com muitas religiões indígenas em todo o mundo, eles também honram seus antepassados.

Os heathens diferem dos wiccanos e muitos dos outros pagãos não reconstrucionistas modernos de muitas outras maneiras. Eles rejeitam o conceito de que todas as deusas são aspectos da “Deusa” e que todos os deuses são aspectos de seu consorte. Eles também rejeitam o conceito junguiano de deuses e deusas como arquétipos na mente inconsciente. Os festividades pagãs não seguem a “Roda dos Oito Festivais” baseada em solstícios e equinócios. Seus rituais não envolvem “círculos de magia” (casting circles) ou “quartos de invocação” (calling quarters).

A magia, da forma que é vista na Wicca, não é uma parte essencial ou central do Heathenry, e a maioria dos heathens não se consideram “bruxos” ou “bruxas”. A magia é uma parte natural da vida cotidiana e não carrega conotações fantásticas comuns em filmes de fantasia. Não há “graus de iniciação” dentro da religião heathen e nem “sumo-sacerdotes” ou “sumo-sacerdotisas”.

Apesar destas diferenças teológicas, muitos heathens estão envolvidos na comunidade pagã mais ampla por razões sociais e políticas.

Para conhecer mais:

Primeiros passos na Ásatrú

Plano de estudos do paganismo nórdico

Fonte:

http://www.bbc.co.uk/religion/religions/paganism/subdivisions/heathenry_1.shtml

Hail to Odin

From the shores of the sea
We come not as friends but as enemies
Guided by the north star
Warriors side by side we travel far

Over mountains covered by snow
Protected by Odin everywhere we go
Come as shadows in the night
But soon the steel will shine so bright

At dawn the slaughter will begin
The mighty northern beast
Burning corpses and drinking blood
This battle we will win

Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
In thunder and lightning
Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
Hail hail, hail to Odin
With thunder and lightning
Comes the last viking

Scull crashing maniacs
The blood and gore will cover all the tracks
Vanish like ghost in black
The legion of butchers will soon be back

At dawn the slaughter will begin
The mighty northern beast
Burning corpses and drinking blood
This battle we will win

Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
In thunder and lightning
Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
Hail hail, hail to Odin
With thunder and lightning
Comes the last viking

When the eagles fly and a brother die
We’ll meet again in Valhalla
The hall of the brave will be our grave
We all unite with the gods of war

Smashing the sculls of all enemies
We are not afraid of anything
Breaking their bones burning all down
In the end I hold the crown

I hold the crown

At dawn the slaughter will begin
The mighty northern beast
Burning corpses and drinking blood
This battle we will win

Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
In thunder and lightning
Hail hail, hail to Odin
Hail hail we keep on fighting
Hail hail, hail to Odin
With thunder and lightning
Comes the last viking

Father Odin

Hail to Odin

A vida que se leva

Lá estava ela, toda em festa, pois recebeu um convite daquele que veio, pro coração dela balançar

Toda ansiosa ficou a esperar; Mais que depressa aquela felicidade estava para acabar

Eis que chega um inesperado, que um tanto quanto afobado vem pra atrapalhar

O cavalheiro educado tenta ignorar,  mas impossível negar o fim dessa história

Ela tão animada começa a ficar desesperada para uma solução tentar

O momento tão esperado termina atravessado não vendo a hora de acabar

Sem muita habilidade ela tenta consertar, mas já é tarde, o cavalheiro não quer esperar

Aquilo que seria especial, se torna bestial que ninguém quer lembrar

Ela triste e magoada ainda passa por uma enrascada que não dá nem pra contar

Achando que já tinha acabado, vem outro problema pesado para terminar

No fim ela sai triste, envergonhada, abalada e fragilizada por ter deixado ele escapar

N.C.Q.P 2018

 

ADEUS 2016… vem 2017!

Entre as coisas mais improváveis eis que provo o doce sabor da realização. Tirei algumas semanas para mim mesma, refletir e descansar um pouco a mente por este ano de muito trabalho. Já estou a exatas duas semanas sem ficar por horas na frente do pc trabalhando e confesso que estou sentindo falta disso. Grande parte desse vazio se dá pelo prazer e paixão que eu tenho com o que eu trabalho. Acho que se todos tivessem a oportunidade de trabalhar em algo que realmente goste, todos seríamos mais felizes.

Claro que não estou de bom humor todos os dias, aliás quem me conhece sabe bem como é o meu humor negro e sarcástico, mas de vez em nunca me pego em bons momentos relaxa e tranquila. Este por acaso é um deles!

Como disse a uma pessoa querida essa semana, sou uma pessoa diferente mas não difícil de entender.

Acho que de todos os objetivos básicos na minha vida posso dizer com total certeza que um deles eu já realizei. SOU UMA PESSOA TOTALMENTE REALIZADO NO ÂMBITO PROFISSIONAL.

Minha curiosidade, desejo pelo conhecimento me enche a cada dia. São matérias, livros, experiências e vivências que a cada momento me dão mais certeza de que eu escolhi a carreira da minha vida. Posso nunca ficar rica como Mark Zuckerberg, mas só o fato de poder acordar todas as manhãs e poder trabalhar em algo que me satisfaz tira todo o meu mau humor, nem sempre! rs.

Apesar da rabugentisse aos 27 anos eu posso ser uma pessoa legal… quando eu quero. HAHAHAHAAHAHAH

Vamos ver o que 2017 tem para mim!!!!!!

 

FELIZ ANO NOVO!!

Resumo dos filmes de 2016

Não é porque eu sou fã da DC Comics que todos os filmes deles são melhores que os da Marvel, mas convenhamos entre Capitão America: Guerra Civil e Batman vs Superman, o filme do Batman foi realmente superior em qualidade técnica, visual, de sonorização. Você sentia cada ação do filme como se estivesse dentro, já o da Marvel que poderia ter explorado bem isso executou bons efeitos especiais mas sem aquele apelo, ficou parecendo filme para Tv sem muita sonorização.

X-Men Apocalipse foi legal… adoro essa saga da Marvel, mas sinceramente a linha do tempo bagunçada deles deixa o público sem entender muito a importância de cada personagem, por fim, como em todo filme tudo se resume ao Professor Xavier, Magneto, Wolverine, Tempestade e os personagens rotativos das história secundária (Mercúrio, Wanda, Jean, Fera, etc).

The Jungle Book tinha um visual bem legal que capturou a atmosfera real do filme do Mogli, mas senti falta do trio Balu, Baguera e Kaa que interagia com o menino lobo e tinha cenas boas para tirar umas risadas da criançada. A Kaa aparece se 15s no filme todo é muito, desperdiçaram um personagem bom. Enfim, apesar disso até que tava aceitável.

Alice através do Espelho, agora ficou claro para mim que na verdade o Tim Burton criou uma linha alternativa a já conhecida história da Alice se pensarmos verdadeiramente o desenho Alice no País das Maravilhas é o título número 1 da saga, seguido pelos depois filmes subsequentes. O último encerra definitivamente o laço entre a personagem o e mundo mágico de Wonderland. Este último não foi tão gráfico quanto pensei que seria mais gostei do roteiro e de como ele foi desenvolvido. A questão da máquina do tempo também foi muito bem pontuada o que deu vigor e ação ao filme todo.

Doctor Strange, sim mais um da Marvel! Li comentários do tipo este é o filme mais foda de todos os tempos….Fui numa expectativa tremenda, mas…. não tô dizendo que é ruim pelo contrário esse filme caprichou em efeitos sonoros e visuais, a coisa da magia do impossível. Agora convenhamos como eles fazem um filme com uma qualidade incrível dessa, mas erram no Guerra Civil? Não entendo, mas fazer o quê?! Fomos introduzidos muito bem ao início da história e de como surge o personagem do mago supremo, agora esperamos por mais participações dos personagens nos filmes da Marvel.

FECHANDO O POST COM… ESQUADRÃO SUICIDA! Pensa numa pessoa que ficou MESES esperando o lançamento… eu! Dias antes da estreia leio num blog de críticos de cinema que a Warner cagou na edição do filme e cortou partes boas para rodar nos cinemas. Pensa se eu não fiquei fula da vida? Como eu já tinha assistido todos os trailers, lido spoilers e claro lido sobre a origem do esquadrão já fui com mil coisas na cabeça, mas na hora deixei o filme rolar. O filme em si, está bom, achei algumas cenas do coringa falsas (totalmente explicada pelo corte dado a elas) e algumas coisas mal explicadas. A Amanda Waller PERFEITA, o Flag também, o único personagem que eu não gostei foi a Katana. Detesto personagens mal aproveitados em filmes. Para a felicidade dos fãs uma versão estendida com as cenas integras do coringa existe. Apesar dos cortes a Warner se redimiu. E viva o mundo nerd.

Fechando filmes em 2016

Lista de Filmes que planejei assistir em 2016:

1 – Star Wars – O Despertar da Força; ASSISTIDO

2 – Victor Frankenstein; ASSISTIDO

3 – À Beira Mar;

4 – As Sufragistas; ASSISTIDO

5 – Macbeth: Ambição & Guerra; ASSISTIDO

6 – Asterix e o domínio dos Deuses; ASSISTIDO

7 – Peanuts, o Filme; ASSISTIDO

8 – A 5ª Onda;

9 – Joy: O nome do sucesso;

10 – O Bom Dinossauro. ASSISTIDO

11- Deadpool; ASSISTIDO

12 – Batman vs Superman; ASSISTIDO

13- Capitão America: Guerra Civil; ASSISTIDO

14- X-Men: Apocalipse; ASSISTIDO

15- Esquadrão Suicida; ASSISTIDO

16- Gambit; (2017)

17- Doutor Estranho; ASSISTIDO

18- The Jungle Book; ASSISTIDO

19- Rogue One;

Alguns acabei não assistindo pois a críticas disseram que era ruim e só de assitir 10 min confirmei. hHAHAHAHAH

Até a lista de 2017….

Crítica: Capitão America – Guerra Civil

Mesmo sendo fã assumida da DC Comics assisto aos filmes da Marvel com o mesmo entusiasmo. Como as críticas ao Barman vs Superman não eram boas, embora eu realmente tenha gostado do filme e as do Capitão América eram ótimas fui empolgadíssima para o cinema.

Assisti a dois filmes Mogli o Menino Lobo e o Capitão América. Em outra oportunidade falaremos sobre Mogli.

Início didático (pelo menos para quem não acompanha o universo Marvel) dava pra entender tudo sobre a origem do Bucky (Soldado Invernal).

Corte drástico para uma cena de ação dos Vingadores, a cena da ação em si está bacana, mas não me impressionou com paisagem sonora, nem com os efeitos manjados, cena de ação sem impacto é o mesmo que nada.

Apesar do roteiro bem fundamentado o filme foi muito mais visual do que multi sensitivo. Desculpem os termos mas eu gosto de ver um filme que me coloca dentro dele ao assisti-lo no cinema.

A atuação dos atores foi muito boa, mas vamos ao memes do filme…. Martin Freeman eu te adoro, mas não consigo ver você sempre lembrar do BILBO BOLSEIRO, foi mal! Cara é inevitável, tava vendo a hora que iam filmar ele de corpo todo e iam aparecer os pés peludos dos Hobbits…. tá legal exagerei agora…!!!! Outro notável meme é da atriz Emily VanCamp que vai continuar na minha cabeça como a Emily de Revenge. Não estou dizendo que eles não atuam bem, ou que deixaram de fazer seu papel, mas simplesmente olhar pra eles me lembra outros personagens… inevitável.

Percebi na na sessão que eu estava muita gente não manja das referências, nem das piadas internas então eu basicamente ria sozinha e provavelmente me achavam louca.

Vou citar algumas coisas interessantes: A FANTÁSTICA fórmula de rejuvenescimento da Tia May (Passa a receita AMIGA!). A referência de Star Wars na estratégia do Peter. O bom humor dos personagens: Homem Aranha, Homem de Ferro, Homem Formiga e Visão.

NÃO POSSO ESQUECER DA GENIAL cena final do amado STAN LEE. Ri a noite toda com o Tony Sterco… hauhauhauahahau

Outra coisa interessante não curtia muito a Viúva Negra, mas vou falar que achei a Feiticeira Escarlate mega master blaster MALA, ou seja Viúva Negra você merece um filme solo pois foi um personagem que evoluiu muito.

Tirando todo o resto realmente me frustrei pra caramba ao ver o filme, achei fraco, sem graça…. não me impactou como esperava.

NOTA GERAL DO FILME: 6 (Realmente esperava muito mais na parte da sonoplastia do filme, efeitos ultra sensoriais e um roteiro mais amarrado nos assuntos)

Apenas um comentário final eu já era time Homem de Ferro, depois do filme só tenho mais certeza disso. Como o personagem do Capitão América consegue ser cansativo…..

PRÓXIMO FILME: X-Men Apocalipse….. até lá!!!!

Crítica Batman vs Superman

Que esse foi o ano da redenção, não tenho dúvidas. Confesso que fiz parte do time que não botava muita fé na atuação do Ben Affleck como Batman, opinião claro, baseado no desastroso filme do Demolidor (2003). Quebrei minha cara, ele realmente surpreendeu, embora eu confesse que atuar neste filme deve ter sido um processo um tanto sofrível. Vou listar os pontos fortes e fracos, devo lembrá-los de que esse é uma opinião minha portanto se você não concorda comigo ok. Estou apenas exercitando o meu senso crítico.

PONTOS BONS:
Cenas de ação bem feitas, planos e sequências bem elaboradas. Sonoplastia perfeita (assisti a versão legendada, com áudio íntegro e original, bem diferente da versão dublada). Roteiro no geral muito bom, mas como toda adaptação surgiram falhas. Elenco de peso, bem escolhido, com boas interpretações.

PONTOS RUINS:
Senti falta da trajetória do Clark, se a proposta do filme era o embate entre os personagens Batman e Superman porque não mostrar além da breve história do Bruce a origem do Clark? Algumas cenas apareceram de forma jogada e só ganharam contexto no decorrer do filme. O principal problema que me incomodou bastante, foi a falta de diálogos, prezou-se muito na riqueza visual das ações e dos efeitos, mas os diálogos foram pobres de quantidade e qualidade durante o filme. Louis Lane, a telepata, como o personagem adivinhou que o Batman, Mulher Maravilha e o Superman precisavam da lança de Kriptonita? Porque ela do nada se joga na piscina para procurar a lança que ela mesma tinha jogado lá pouco tempo antes sem nem ao menos falar com ninguém, que furo do continuista! Apresentação dos integrantes da Liga da Justiça, para um fã da DC é fácil reconhecer o brasão dos personagens no arquivo da LexCorp, mas faltou o plus da criatividade para apresentar estes personagens para os leigos (erro este que não aconteceu na franquia dos Vingadores – Marvel). Ainda sobre esses personagens me desculpem mas eu não curti o visual desgrenhado e desleixado do Flash, vivido no filme por Ezra Miller, nada contra o ator, mas o visual do Barry não rolou. O roteiro contou com algumas falhas de continuidade e com cenas pouco exploradas. Finalizo meus comentários com a fotografia do filme que para as cenas de ação funcionaram muito bem, agora no resto do filme foi pobre, dura e sem representatividade. Cenas como o prédio Wayne Financial que só vemos o símbolo W da família Wayne depois que o prédio caiu. A casa do Lex Luthor que parecia mais um shopping sem sentido. A redação do Planeta Diário dura e com cara de escritório e não de redação de jornal. Fechando com o total desleixo com aquele mato alto horroroso ao redor do mausoléu dos Wayne, quem deixa o túmulo de um ente querido no meio daquele matagal? Não tem sentido! Não combina com o personagem, que tanto amava seus pais.

NOTA GERAL DO FILME: 8 (Seria um 7, mas pela sonoplastia impecável dei 1 ponto a mais).

Até o Capitão América: Guerra Civil. !!!!