13 de novembro de 2012

Dia complicado!!!

Por Nathália Penteado

Não é que o dia foi ruim, mas foi punk anarquista… jhahauhauhauhaha

Primeiro porque minha vó querida sofre mais uma queda, por sorte nada sofreu, está com o resto bem inchado, e com dois pontos na testa, mas não quebrou nada. Ainda bem porque se não eu MATAVA a lazarenta da enfermeira que tava naquele plantão cuidando dela. Aliás, é a segunda vez que a minha avó cai e coincidentemente foi no plantão da MESMA enfermeira.  Bom agora ela ta bem e vou tentar fazer uma visita amanhã para ver se está tudo bem.

Tirando este fato o meu dia foi muito bom e parece que agora no fim do ano as coisas estão tomando o rumo certo. Ainda bem porque eu já não aguentava mais aquele marasmo.

Bom prometi lhes contar sobre o meu tempo de universitária… ou melhor dizer UniversiOTÁRIA… porque se tem uma coisa que esse povo consegue é ser IDIOTA.

Porque? Por acharem que já são adultos, deixam de estudar para cair na balada, beber, transar sem proteção e pronto. Mal terminam a facul e já tem filho para criar. Ví vários passando por isso e fiquei com pena. Como o Jovem Brasileiro é imaturo, gasta seu tempo com futilidades, como é influenciável.

Eu tinha uma amiga (me perdoe se ela ler isso), mas eu gostava muito dela sabe era uma amiga mesmo para todas as horas e na nossa adolescência tínhamos um pensamento igual, apesar de termos criações totalmente diferentes, ela com uma criação católica conservadora e eu com pais rígidos mais liberais. Quando crescemos e fomos a faculdade a vida nos revelou grandes mudanças, primeiro porque fomos para lugares diferentes. Depois pq eu amadureci, achava um absurdo esse jovens promíscuos  que saiam beijando todo mundo, só porque a maioria faz a mesma coisa. Detesto micaretas, baladas fúteis, não bebo, não fumo e detesto pessoas que usam drogas. Com o tempo mesmo nós continuando sendo amigas começamos a perceber que algumas coisas mudaram eu mudei muito. Meus interesses mudaram, meus gostos mudaram, minhas vontades mudaram e infelizmente acabei perdendo uma amiga porque infelizmente crescemos e viramos pessoas totalmente diferentes. Não quero apontar e nem julgar ninguém, a vida é de cada um só usei essa história para lhes mostrar como eu mudei.

Para resumir em 4 anos de faculdade eu bebi 2 caipirinhas em junho de 2008 e nunca mais bebi na minha vida, perdi a graça. Sai com amigos da faculdade somente 3 vezes em 4 anos, todas as vezes foram no primeiro semestre de curso depois nunca mais. A partir do segundo semestre eu me foquei totalmente no curso e nas coisas que teria que fazer, depois me foquei no trabalho e no estudo. Ah não posso esquecer, fui julgada por um professor, que disse na minha cara que eu não queria nada com nada, que eu tava lá só de brincadeira. E fiz questão de mostrar a ele quem eu realmente sou. Me desculpe mas para alguém como eu que foi humilhada a vida toda por alguém, um professorzinho mal amado não me deixaria triste, só me faria mais forte e foi o que ele fez. Tanto que este trabalho que eu fiz questão de mostrar muito mais do que era necessário foi indicado para o Intercom Sudeste em 2011, o qual eu me orgulho muito de ter participado.

Depois disso eu voltei a ser alguém que sempre fui, preocupada com a educação, com o bom exemplo, com os estudos e em estar sempre me aprimorando e quais as consequências disso?

Hoje conto com apenas uma mão os amigos que eu tenho, a quase 5 anos eu não saio de casa e mal tenho contato pessoal com os amigos. Normalmente o contato fica só pela internet. Posso parecer a pessoa mais amargurada e infeliz do mundo, mas eu não sou apesar do problemas financeiros que minha família enfrenta tento de todas as formas conquistar o meu dinheiro e as minhas coisas e me contento em passar os finais de semana brincando com a minha cachorra, ou indo comer uma pipoca na praça central da minha cidade.

Como eu sempre falo, tenho uma carcaça de 23 anos, mas com a mentalidade de pelo menos o dobro. Não me iludo mais, não gosto de futilidades  minha vida hoje é muito mais importante que qualquer tipo de vidinha social que eu precise ter.

Não fico triste com tudo isso, gostaria muito de poder sair, conversar, sei lá, mas das últimas vezes sempre que tentava ir me frustrava e não via a hora de voltar para casa. Por hoje é só.