5 de novembro de 2012

A rasteira que eu não merecia

Por Nathália Penteado

Depois de tudo o que eu escrevi ontem sabe o que me aconteceu levei uma rasteira. Fui fazer tudo como tinha planejado quando do nada eu levo um tombo no meio da rua. Eu não tinha motivo para cair, foi do nada, de repente. Danifiquei mais uma vez o meu joelho é a terceira vez que eu machuco o mesmo joelho. Pior amanhã eu tenho que ir para Piracicaba e vou estar a pé, quero ver como vou fazer com esse joelho e o meu pé doendo como está.

Muito obrigado vida, por mostrar que nem andar na rua sozinha eu consigo mais. Quanto mais eu quero fazer as coisas mais a vida da um jeito de me tirar do caminho, de me fazer cair e desistir. Muito obrigada, POR NADA, vida infernal.

Quanto mais eu  rezo, quanto mais eu peço para ajudar um pouquinho que seja, vem alguma coisa pra me deixar pra baixo. Pra me, literalmente, machucar, porque me joelho não tá roxo atoa. Pior além de cair eu ainda tenho uma queda de pressão brusca que se eu não estivesse em um lugar de confiança eu teria desmaiado no meio da rua.

Bom mas pelo jeito comigo é assim mesmo, tudo o que eu quero fica difícil  é complicado. Tudo bem, quando isso afetar mesmo a minha saúde sei muito bem de quem cobrar essa conta. Porque o que eu saiba eu não fiz nada errado então eu não mereço isso.